DICAS DA SEMANA

terça-feira, 28 de abril de 2015

Amor que não se mede...




Mais um ano se passou... e meu paizinho, Alberto Hugo de Souza Braga, continua firme! 

Hoje, 29 de abril, ele completa 97 anos de idade, um marco para aqueles que conhecem esse homem de Deus que tem muita história pra contar!



                   




Cresci vendo meus Maroquinhos juntos... 

O papai e a mamãe tinham lá suas diferenças e vez por outra rolava "aquele clima", mas com sabedoria, eles nunca deixavam o Sol se pôr sobre a ira deles (Efésios 4.26) e escreveram uma intensa história de 65 anos de matrimônio...

Ele talvez não imaginasse que pudesse ainda viver tantos dias sem ela; mas tem vencido batalhas intermináveis entre saudade, doença e o peso da idade... mas nós sempre acreditamos na força que ele tem, algo inexplicável que, com certeza, vem do alto! 

Certamente, tudo o que eu possa dizer jamais representará quem realmente ele é... 
Quem o conhece sabe muito bem do que estou falando; meu pai não é um Homem perfeito, mas é perfeito pra mim (sei que vocês entendem!); suas atitudes têm-nos ensinado muito e sua história de vida é um livro que eu gostaria de ter escrito...

Hoje, só tenho a agradecer a Deus por sua vida e por ter tido a honra de nascer sua filha.

Difícil prosseguir falando, porque não há palavras que expressem o amor que sinto por ele (que não se mede), o que ele é e o que desejo a ele; e porque as vitórias concedidas por Deus para as lutas pelas quais temos passado falam por mim (e ao mesmo tempo embargam minha voz!)...




Maroquinho, 

Você é um grande vencedor! 
Sua força e coragem nos animaram a caminhar sem a nossa Maroquinha e nos têm feito acreditar que você chegará a um século de vida com a graça do Todo-Poderoso!!!  


Parabéns, paizinho, em nome de todos os seus filhos, netos e bisnetos faço essa modesta homenagem no meu blog.





NÓS AMAMOS VOCÊ, MAROQUINHO!!!










quarta-feira, 15 de abril de 2015

A semente é assim...



Como sempre menciono, certas frases de impacto chamam muito a minha atenção e por isso, já produzi diversos artigos baseados nelas. 

Hoje, como vou falar de sementes, gostaria de, por meio deste texto, parabenizar as dez sementinhas que plantei no jardim de Deus há 27 anos no dia 16 de abril. Na época, eu pertencia à Igreja Adventista da Promessa da Marambaia e fundei o grupo vocal “Sementes do Amanhã”. Agora elas cresceram e têm gerado muitos frutos...


A vocês: Elda, Cliciane, Daniele, Genilda, Luciana, Luciene, Márcia, Marize, Marli e Silvana minha homenagem neste dia tão especial.





As mais altas árvores 
são oriundas de minúsculas sementes
  
   
Às vezes subestimamos algo pelo seu tamanho; quando isso acontecer, relembremos do velho adágio popular que diz: “Nos menores frascos estão os melhores perfumes”, ele traz à tona a verdade que pode ser relativa no que se refere ao perfume, mas não à semente!

Eu parei pra pensar nisso ao ser confrontada com a frase de impacto de hoje; senti-me extremamente reflexiva em saber que uma sementinha se transforma em uma gigantesca árvore.  

Conosco pode acontecer a mesma coisa. 

Muitas vezes nos sentimentos minúsculos e nos tornamos grandes por atitudes e feitos; como é o caso de célebres personalidades da História da Humanidade que se consideravam pequenas sementes e quando “morreram”, germinaram frutos dignos de serem imitados.  

As sementes, como nós, têm suas raízes na terra e seu crescimento depende do solo: da água e dos nutrientes que absorvem dele. Eu disse como nós, porque também fomos “plantados” na Terra e dela tiramos nosso sustento; se nossa educação tiver bases firmes como as raízes, saberemos como conseguir o mantimento para o nosso corpo e espírito.

Essa espécie de fotossíntese dada a nós, também suprirá as necessidades básicas para nossa sobrevivência: precisamos da luz que vem de Deus, pois sem ela estaríamos desnutridos espiritualmente; a água, que compõe a maior parte do corpo é vital em quase todas as nossas atividades; e o gás, que representa o fôlego de vida, dá-nos o tempo suficiente para cumprirmos nossa missão neste mundo.

Nessa trajetória de crescimento, podem surgir as ervas daninhas responsáveis pelo degradação e desgaste do nosso caráter criado pelo Pai a fim de que possamos produzir frutos de amor, de paz, de fidelidade, de comunhão, de fraternidade...
  
Que sejamos a árvore que o Senhor imaginou para nós quando nos espalhou aqui na Terra e não a que foi gerada pelo nosso livre-arbítrio, pois Ele tem cuidado de nós[1]; mas a fotossíntese que nos deu em forma de liberdade de escolha, determina o tipo de alimento que realmente estamos ingerindo por vontade própria. Isso quer dizer que a árvore em que vamos nos tornar depende muito mais de nós.
















[1] I Pedro 5.6,7 (parte b)

domingo, 5 de abril de 2015

Geração do ódio



Uma onda de ódio tomou conta das pessoas desde o ano passado quando iniciaram as campanhas eleitorais no Brasil e as marcas desse discurso de rancor e de cólera estão estampadas principalmente nas redes sociais...

Desobriguem-me de expor o que penso acerca da origem dessa espécie de pororoca que tem destruído relacionamentos nesse encontro do mar com o rio porque não é esse o objetivo da nossa reflexão de hoje, o que ponho em questão aqui é o nosso papel em meio à intolerância que se alastra feito um tsunami por todo o país...   


  Na era do ódio...



 “E por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará”[1]


Fazendo um balanço desde o início das eleições 2014, observamos que a tolerância e o respeito deixaram de fazer parte do dicionário até mesmo de pessoas com anos de convivência e é inadmissível certas atitudes de extremo desrespeito ao próximo e de tamanha crueldade contra aqueles a que nos são tão chegados.

Aí fiquei pensando o que tem-nos levado a rebater com a mesma fúria palavras e ações tão insensatas? Será que queremos nos afogar nesse mar de ofensas e mergulhar num vendaval de intolerância também?

Agindo assim, estamos sendo tão inconsequentes como ignorantes que se deixam levar pelas “ondas” sem questionarem se elas foram feitas pra surfar.

Estamos nos deixando levar pelos ventos dessa mídia que nos quer robôs e marionetes do discurso da ira e da indignação e assim insultos têm gerado insultos e as afrontas são cada vez mais corrosivas causando, inclusive, erosão dos nossos sentimentos.

Mas se quisermos fazer os ventos soprarem ao nosso favor precisamos remar contra essa maré falando de amor e liberando perdão; espalhando afeto e carinho numa preamar; e nesse fluxo de insensatez, desvario e demência promover influxo positivo com atitudes digna de quem honra o nome de cristão.

Ainda há tempo...


Que possamos refletir em o que estamos ganhando com esse maremoto de injúrias; as diferenças nos fazem fortes e elas precisam existir para encontramos o rumo certo a ser seguindo. 

Haverá sempre dois ou mais caminhos, escolhamos a trilha do bem, só assim andaremos lado a lado com a sabedoria e essa era de ódio dará lugar ao amor e ao respeito mútuo.












[1] Mateus 24.12