DICAS DA SEMANA

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Amor - o elo perfeito


Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito



Há elos que  não se rompem  com  as  intempéries  da  vida, do  contrário,  quanto  mais as adversidades  aparecem, mais  eles  se firmam. É dessa forma que vemos realmente quem nos  ama e  a quem  nós amamos de  verdade  nessa  estrada da  vida,  pois  as curvas, os desníveis, as retas, os aclives, os declives... são usados para testar nossa habilidade como condutores desse sentimento ímpar colocado no interior do Homem por Deus.





AS FACES DO AMOR[1]

É muito difícil traduzir o amor e suas faces, mas há sempre algum audacioso que ousa deixar registrada na História da humanidade uma contribuição tão diferente, tão única!

Assim o fez Camões[2] o descrevendo de modo inefável; já Paulo[3] retratou o amor de maneira precisa. Hoje me uno a esse número incontável de destemidos que se dispuseram a celebrar o amor (afeição, amizade, ligação espiritual, simpatia) por meio de trovas, versos, canções, peças e tantos outros gêneros. 

Uns retratam a dor, os sabores e os dissabores; outros, o êxtase, o prazer, a satisfação... enfim... seja como for, o amor é, realmente um elo perfeito entre aqueles que verdadeiramente o sentem, disso tenho certeza!



                                                           Amor – elo perfeito



Ah, o amor! 
Indizível como ele só
Forma de sentir sem sentido 
e de revelar o que há de melhor em nós.

Ah, o amor! 
às vezes inconsequente, age tão inocente
Como se num dado momento
todo comportamento se resumisse 
num embargo de voz.

Ah, o amor!
é tudo que sinto
Um elo perfeito e tão forte 
que nem mesmo a morte 
é capaz de destruir!!!   










[1]Amor Eros – sensual e físico; amor Fileo – amizade e fraternidade; amor Storge – relacionamento conjugal, familiar e doméstico; e amor Ágape – incondicional, eterno e indescritível.
[2] CAMÕES, Luís de. Rimas. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, 1953.
[3] I Coríntios 13.4-7.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ubuntu na corrida...


No dia 15 de setembro de 1945, em Bauru - SP, nascia o Grêmio Tabor que expandiu se tornando a União da Mocidade Adventista da Promessa (UMAP). Hoje possui um número considerado de membros e comemora 70 anos de dedicação ao Pai numa corrida que só vai cessar quando as trombetas ecoarem no céu anunciando a vinda do nosso redentor para nos receber na linha de chegada...


EU CONTINUO NA CORRIDA... E VOCÊ?!
                  

                                (vídeo de 70 anos da UMAP)
Minha reflexão hoje tem como base a expressão africana UBUNTU cujo significado se refere ao nosso comportamento com relação ao outro, ou seja, Sou quem sou porque somos todos nós.

Esse é um conceito amplo sobre a essência do ser humano e seu relacionamento com seu Deus que Jesus traduziu em Amar ao próximo com a si mesmo[1].

É nessa harmonia que queremos permanecer na corrida rumo à cidade celeste. Os obstáculos existem, mas se for o nós e não o eu a procurar transpô-los, será muito mais fácil ultrapassá-los.

Chegar lá é tarefa difícil, pois está escrito que a porta é estreita e muitos são os caminhos que levam à perdição[2], porém se corrermos juntos com a mesma união confiando que o Pai nos conduzirá, o que parecia impossível, torna-se possível e veremos a glória de Deus!

Por certo, a salvação é individual, mas para alcançá-la o nosso teste é no coletivo, servindo uns aos outros e, sobretudo, a Deus.

Espero que vocês estejam firmes nessa corrida; eu continuo nela confiando não nas minhas forças, mas na promessa de Cristo e na Sua infinita misericórdia...


Parabéns, unionistas, por mais um ano de vida na presença do Senhor.



UBUNTU PARA TODOS NÓS!!!  





















[1] Mateus 22.39
[2] Mateus 7.13

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O beijo de Judas...



Em postagem anterior, falamos sobre o beijo e sua simbologia e vimos que, de maneira geral, o beijo é uma demonstração de afeto e causa bem-estar em quem dá e em quem recebe; mas, comumente, regras têm exceções...

Baseado em dois fatos envolvendo beijos na face[1], produzimos a seguinte crônica:


O beijo de Judas...




Havia muitos corredores. Estávamos no berço dos Jogos Olímpicos; os melhores do mundo estavam ali.

Mantive-me calmo e concentrado, nada de agonia nem de precipitação; eufóricos seguiam na frente em marcha dobrada, porém eu corria quilômetro a quilômetro na certeza de que a vitória poderia ser minha.

Vez por outra admirava o público que lotava a avenida, mas meu foco era a chegada. Pouco a pouco vi companheiros se entregarem ao cansaço; outros lutavam para se manterem em marcha. O alvo estava próximo. Alguns ainda resistiam e eu estava sereno, confiante e liderava a prova.

Seguia firme, quando de repente, num ímpeto, alguém me agarra e me beija a face, provavelmente acreditando que, como o mestre, eu poderia me sair daquela situação... Todavia, estou longe de me comparar ao Deus onisciente que sabia da traição por um beijo. Quanto a mim, jamais imaginei que isso pudesse acontecer numa prova tão tranquila cercada de segurança por todos os lados.

Procurei me desvencilhar do fanático que precisa desse tipo de atitude pra ter seus momentos de fama; creio que não imaginava que assim estava destruindo um sonho de anos de muito esforço e de muito trabalho. Não acredito que fez isso pensadamente; não acredito que o fez propositalmente...

Com ajuda, consegui voltar ao caminho, mas... já era tarde. O susto, a surpresa e a desconcentração me puxavam para trás e outros parceiros tomaram a dianteira.

Consegui uma medalha, mas meu objetivo foi quebrado por um beijo – o beijo de Judas.        
















[1] A traição de Judas quando entrega Jesus aos romanos e o caso do irlandês Neil Horan ao atrapalhar a performance do maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Nós e nossos nós...



           Impossível não poetizar a vida...  

          A cada oportunidade, nossa veia poética insiste em cantar e até gritar... Isso nos faz bem, também nos alimenta e nos desintoxica do dia a dia tumultuado que vivemos nas 24 horas do nascer ao por do Sol.

Estivemos na terceira formação do Projeto Mundiar (SEDUC/FRM) e produzimos uma arte a partir de linhas coloridas; como somos parte de uma rede interacional e estamos ligados entre nós, surgiu a ideia de reproduzirmos o que somos. 

       A princípio pensei em dar à obra o título de “Caos” por conta de tanto traçado, mas pensando melhor seria mais coerente dar o nome de “Fio da meada...” e, eis o que veio nesta mente de poeta:




  

Nós e nossos nós... no fio da meada!


Somos nós que se entrelaçam

Somos nós que entrelaçamos

Somos nós

Nós somos

Fios da meada que alimentamos






Que possamos alimentar com o que há de melhor em nós - os fios da nossa história!