DICAS DA SEMANA

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Vida longa ao Rei!




Não há nada que se compare à grandiosidade de Deus e na Sua inexplicável sapiência, escreveu de próprio punho o Decálogo Divino. Nele há um mandamento em que diz para honrarmos pai e mãe, fazendo uma promessa a quem obedecer. 

Meu paizinho sabe muito bem do que estamos falando, pois ele vive o “para que se prolonguem seus dias na Terra...” escrito e dito pelo Todo-Poderoso. 

Hoje, 29 de abril de 2016, ele completa 98 anos idade, um marco para todos nós que continuamos imploramos ao Pai:
                
                                                   Vida longa ao Rei!


                                      


Vimos aqui celebrar a vida, pois não é todo dia que vemos um ancião comemorando seus quase um século de vida. São anos que se prologaram graças à misericórdia de um Ser Supremo e à Sua promessa selada em tábuas de pedra. Alberto Hugo de Souza Braga (o nosso Maroquinho) é um homem que pode testemunhar essa grande bênção divina.

São 98 anos de uma rota trilhada, sobretudo, com muita honestidade - bem que deixará de herança a seus filhos. É óbvio que foi filho obediente e soube honrar seus pais, recebndo assim a rica promessa de dias longos. Foi também um bom marido, casado 65 anos com uma mulher simples, dedicada à família e muito sábia, cujo elo foi interrompido pela morte - única razão para separar aqueles que fazem um pacto diante de Deus e dos homens. Tem sido também um pai generoso, amável e justo.

Ao logo dessa jornada, com a ajuda do nosso Senhor, tem vencido intermináveis batalhas. Sua saúde já está debilitada, a idade pesa sobre seus ombros... mas com todas as suas imperfeições e fraquezas tem-nos ensinado grandes lições e quem o visita para trazer-lhe uma palavra de conforto, sai mais edificado e forte do que ele, pois há sempre algo de maravilhoso que sai dos seus lábios. 

É lógico que tudo o que possamos dizer jamais representará o que realmente ele é... Quem o conhece sabe do que falamos. Sua vida é uma verdadeira aula de bom senso, gratidão, retidão... e acima de tudo, sabedoria. Hoje, então, agradecemos por Deus tê-lo mantido ao nosso lado por todos esses anos; por tê-lo sustentado com Suas mãos; por ter sido fiel à Sua promessa de dias prologados.



Maroquinho,

Você é realmente um bem-aventurado; não é à toa que chegou aos 98 anos de idade com esses cabelinhos brancos que merecem respeito e honra. Não temos palavras para agradecer por sua vida, não há como expressar o que sentimos e o quanto representa para todos nós. Resta-nos fazer essa singela homenagem vai blog a fim de que muitos possam ver o quanto o nosso Deus é maravilhoso.

Parabéns, paizinho.

Nós todos amamos você!!!








segunda-feira, 18 de abril de 2016

Não mexa nas minhas cicatrizes



Passeando no facebook, pude observar como existem pessoas insensíveis que falam daquilo que nunca sentiram e de coisas das quais não conhecem. Fazem brincadeira de extremo mal gosto, tratando a dor alheia como objeto de escárnio e zombaria com um menosprezo excessivo, doloso e assustador.

Veio então a ideia de compor um texto a quem debocha da ferida do seu próximo e assim aconselho:


NÃO MEXA NAS MINHAS CICATRIZES


  
Como vocês, possuo sinais e vestígios no corpo e no espírito que me causaram danos, mas que ensinaram grandes lições. Alguns são lembranças dolorosas; outros já foram superados pela maturidade e pelo tempo. Há também aqueles dos quais hoje rio e os  que considero fantásticos... mas só eu os vivi: apenas eu sei o quanto me custaram e o quanto sofri.

Por isso, ninguém tem o direito de tripudiar daquilo que é somente meu... 
Acaso há quem esteja isento dos martírios da vida? 
E, quem é o outro pra falar da minha dor?!!!

Talvez quem o faça, faz para vingar as mazelas que a vida lhe trouxe como prenda ou pra esconder a vergonha de não ter superado a sua dor. De qualquer forma, inconcebível é fazer brincadeira com o pesar do próximo; usar o sofrimento alheio em “piadinhas” que só têm graça para quem é parvo e falto de sentimento. Se você zomba daquilo que não lhe pertence com a frieza das galhofas entre inimigos é um ser vil e desprezíveis são suas atitudes.  

Talvez suas marcas não sejam fruto de uma vida dedicada à luta nem de lembranças dos seus ideais e certamente você desconhece o sentido do que é uma quimera.

Se tem prazer em ferir como se isso resolvesse alguma pendência sua ou como atalho pra regenerar sua estrutura caída e doentia, pra reconstruir sua índole ruída por suas ações, revivificar um caráter degenerado e se afirmar como pessoa insatisfeita consigo mesmo, então, procure um tratamento específico, assim, sabendo lidar com as próprias chagas, aprenda a respeitar a ferida do outro.

Por enquanto, seu procedimento demonstra apenas que você não sabe o que é consideração, muito menos se colocar no lugar do outro, e ainda não percebeu que as cicatrizes mostram que fomos mais fortes do que aquilo que nos feriu.

De toda maneira, vou perdoá-lo pela debilidade e fraqueza porque isso me faz superior diante de quem me afeta, não para me elevar à categoria de melhor que ninguém, mas para mostrar que sou imagem e semelhança de quem me criou e pra fazer valer as marcas que Cristo adquiriu ao se fazer carne e habitar entre nós para nos salvar.