DICAS DA SEMANA

domingo, 29 de maio de 2016

O valor nutritivo do abraço



Participamos de mais um evento de Colação de Grau. Estivemos no cerimonial do Culto de Formatura dos formandos de Nutrição da UFPA na Igreja Adventista da Promessa e, como não poderia deixar de ser, produzimos a crônica da turma...



NUTRINDO O ESPÍRITO

O SABOR DE UM ABRAÇO





Iniciamos a caminhada com muita sede e fome de conhecimento esperando nutrir, sobretudo, nosso espírito.

Foi uma longa etapa recheada de tristezas e alegrias, vitórias e derrotas, mas cada pedacinho dessa jornada foi degustado como se fôssemos um máster chef preparando o grande prato nesse caminho a ser trilhado, afinal os diversos sabores fazem parte de um bom cardápio.  

O percurso rumo à Nutrição começou no dia 21 de janeiro de 2011, quando a marchinha, acompanhada de um bom churrasco, foi tocada com o anúncio do vestibular mais esperado e com o listão dos aprovados na Universidade Federal do Pará. Essa foi a mais deliciosa sensação que provamos até então, antes de nos formar, porque vimos todo o nosso esforço recompensado. 

Quase dois meses depois, nossa euforia era a mesma e no dia 14 de março tivemos nossa primeira aula. Era tudo novo como uma receita que acabava de ser criada com direito a recheio de Histologia e cobertura de carta anônima implorando nota...

Entre aulas e conhecimento, provamos a primeira greve e lá se foram cinco meses sem que degustássemos do que o curso podia nos oferecer. Com isso, enfrentamos logo em seguida três semestres em um ano.

E como não lembrar as aulas práticas de Sistema Sensorial da profa. Silene; a primeira aula prática no Hospital Barros Barreto; as dinâmicas da profa. Irland; os momentos no laboratório de tecnologia de alimentos; a aula da Saudade como calor (sobretudo, humano); o professor que perdeu a prova; o professor que nos pediu pra fazer prova no Vadião; e as tantas vendas no Arraial do Pavulagem para angariar fundos pra nossa formatura...

Foi assim que vivemos na famosa UFPA: por um momento, escassez de alimento; em seguida, excesso. Mas após esse turbilhão de conhecimento e de emoções, ficamos bem nutridos e cada nutriente fortalecia nossa alma. 

Estávamos quase prontos.

Os últimos semestres chegaram... nunca pensávamos que o SUS nos faria enxergar o trabalho em equipe e sua importância; e como foi ótimo o gerenciamento de uma Unidade de Alimentação e Nutrição no nosso exigente “TCC de ASA”.

E por falar em TCC, estávamos às voltas como mais uma greve! Foram seis meses sem aula... Como adiantar algo sem orientação? Alguns colocaram suas vestimentas e ferramentas e colocaram a mão na massa; outros aguardavam com ansiedade o retorno... Nosso sonho foi adiado, mas agradecemos os quatro meses muito intensos com estágios e orientação.

Agora, não poderíamos terminar esse texto sem mencionar alguém que fez toda a diferença para a turma. Isso não quer dizer que os demais profissionais não foram importantes; do contrário, sabemos que cada um teve sua parcela de contribuição para o nosso crescimento e aperfeiçoamento e em tudo somos gratos.

Receba então nosso abraço, profa. Cláudia Dutra, por nos ter ensinado mais que conteúdo acadêmico, por mostrar quão nutritivo e saboroso é um abraço, pois ele alimenta o espírito.

Muito obrigada a todos que direta ou indiretamente nos abraçaram e abraçaram essa causa, sem vocês não conseguiríamos entender o verdadeiro sentido da vida.




                                                                                     Um grande e caloroso abraço a todos!










domingo, 22 de maio de 2016

Não Há Nada a Temer!!!


Ando mais pensativa do que o normal e ao dar uma olhadinha nas postagens do facebook sinto que é melhor não levar as coisas “ao pé da letra” e nem dar crédito a tudo que se lê e vê... então, nada como a linguagem conotativa para me fazer acreditar que...


Não Há Nada a Temer
  


  
Ainda bem que podemos fantasiar! 

Acho que é por isso que as crianças são tão felizes e nós, adultos, nunca paramos de apreciar um bom conto de fadas e vibrar ainda com os desenhos animados antigos. 

No mundo da imaginação, tudo pode. 
É assim, no “País das Maravilhas”:

O Lobo Mau pôe seu melhor amarelo e sai faminto pela floresta atrás de caça. Ao ouvir a música da inocência que ressoou longe penetrando seu território, não hesitou em cortar caminho por um dos atalhos, invadir a casa da Vovozinha e engoli-la antes de pegar o prato principal - Chapeuzinho Vermelho.

E quem surge entre esse colorido nebuloso e frio? 
Branca de Neve: tão alva, tão límpida... mas manchada pela traição de sua MÁdrasta que lhe oferece uma maçã vermelha envenenada. Velada pelos 7 anões, os cavadores das minas de ouro, a dama aguarda o Príncipe belo e galante despertá-la do sono; nada como um beijo pra consumar esse ato antes que as cortinas se fechem de vez...

Agora quem está mesmo uma fera é a Fera, que teve seu castelo invadido por um bando de “justiceiros” de araque que cegados pelo ódio incitado pelo “bon vivant” Gaston, é incapaz de ver a beleza que existe por trás de um corpo transformado por um feitiço cruel. Sua turma está fazendo o maior estrago enquanto a Bela se queixa à “rosa”, mas que bobagem, as rosas não falam!

Já a nossa Cinderela anda meio aturdida com a perda dos sapatinhos nas "pedaladas" da meia-noite e o Príncipe herdeiro, que a elegeu como musa do seu coração, move céus e terra para encontrá-la a fim de que ela assuma seu trono, porém, como em toda boa história, sempre há uma MÁdrasta por trás de todas as trapaças e tramoias, não haverá tréguas pra ninguém, ainda mais que ela se aliou às suas horrorosas filhas e ao seu fiel gatuno Lúcifer, aí já viu...

Pode ser que o Superman e o Batman entrem nessa história e comecem uma nova batalha com a ajuda da Mulher Maravilha para salvar o mundo dos vilões de plantão que semeiam a discórdia inclusive entre super-amigos. Isso é uma hipótese, mas não seria nada mal ter toda a Liga da Justiça com seus olhos voltados para cá! 

Bem, de qualquer maneira, pra alguns o Patinho feio virou seu símbolo maior e embora amarelo se transformou num cisne branquíssimo. Para esses que acreditam nas histórias da Carochinha, tudo está bem. 

Ai ,ai... um pouco de fantasia não faz mal a ninguém mesmo e assim, realmente, não há nada a temer!!! Só mesmo a Bela Adormecida insiste em dormir eternamente em berço esplêndido nesse seu sono profundo, afinal tem medo de acordar desse e enxergar a realidade que é, de fato, um pesadelo...

Quanto a mim, vou me fazer de Pequeno Príncipe pra viver num planeta só meu porque neste aqui os homens só pensam em números!!!   



(Co-autora Milla Ágata Braga Silva)









quarta-feira, 18 de maio de 2016

Um Amor de Mãe

ECOS DA ETERNIDADE

texto I

O segundo domingo passou, mas o mês de maio é dedicado a quem recebeu do Pai a bênção de conceber a humanidade em seu ventre e em seu coração. Porém, um mês é muito pouco para rememorarmos não apenas nove meses de dedicação mas uma vida toda entregue a quem se gerou porque, aqui na Terra, nada se compara ao  


Amor de mãe



“Sei o quão agraciada sou dentre as mulheres da Terra, pois fui escolhida para te gerar. Não acreditava que uma moça simples como eu, tão igual tão singular pudesse ter tamanha honra. Mal pude conter a emoção ao ceder meu ventre para te receber, e tanto as palavras do anjo quanto a minha obediência e o meu temor me levaram a tomar a atitude mais acertada da minha vida – ser mãe... ser tua mãe!

Durante alguns meses pude te ter dentro de mim. Não há registros dos teus primeiros passos, mas me recordo de cada detalhe que te diz respeito desde a tua concepção: o anjo a te anunciar; teu primo a pular no ventre de tua tia ao perceber tua presença; a atitude de espanto de teu pai terreno e sua honradez em me desposar e aceitar os desígnios de Deus; os enjoos, as dores, o cansaço... porém quando eu pensava que estavas lá com toda a tua majestade, era difícil não me emocionar e minha oração era sempre de agradecimento por tua vida e pela vida de toda a humanidade.

Passado o período em que me animavas te remexendo, dando-me forças para suportar todos os percalços de ser tua mãe, chegou o momento mais esperado não só por mim, mas por todo o universo - a hora do teu nascimento. 

Vieste ao mundo, ao mundo pelo qual deste tua vida.

Isso aconteceu depois de uma longa jornada que fizemos rumo à cidade em que faríamos nosso recenseamento. Como havia muita gente com o mesmo objetivo, não conseguimos lugar pra repousar. Não foi bem um local como aquele que eu e teu pai sonhávamos para nasceres, mas o Pai Eterno o escolheu e, assim, naquela pequena estrebaria, dei à luz... e realmente dei a LUZ ao mundo.

Ali, em meio à natureza que ajudaste a criar, ouvimos teu primeiro choro e vimos teu primeiro sorriso. Naquele instante, a estrela que nos guiava se aquietou, os astros louvaram teu nome, fauna e flora te reverenciaram, e a figura da mãe já não era mais o foco, porque quando o filho nasce, passamos a ser apenas coadjuvantes na história, no entanto isso em nada nos diminui, pelo contrário, é isso que nos engrandece.

Não pude conter a emoção de te carregar no colo e te chamar de filho e ao mesmo tempo que me regozijava, uma dor ardia em meu peito, porque sabia que minha sina não seria em nada parecida com a de nenhuma outra mulher, pois eu conhecia tua missão aqui na Terra.

Ao nasceres, não houve um ser que não tivemos sentido a tua presença – Céus e Terra estavam sendo religadas no rompimento do cordão umbilical: de mim te separavas, mas unias a humanidade inteira ao Seu verdadeiro Pai.

Dali em diante, coube a nós, teus pais terrenos, a tua educação, uma responsabilidade no mínimo complexa, mas em nada difícil dada a tua índole, teu caráter e a ajuda do Espírito Santo que nos instruiu, dotando-nos de sabedoria para conduzir teus passos. Tua infância e adolescência não constam em registros, mas estão gravadas aqui na minha memória e no meu coraçãi de mãe.  

Acompanhei de perto teu crescimento e depois todo o suplício a que foste destinado sem nada poder fazer para amenizar tuas chagas e te mostrar o meu amor, pois eras movido por um amor ainda maior, inatingível e inexplicável. Eu sofria por amor de ti, meu filho, porém, sofrias por amor de todos, sem exceção.

E assim é a sina de toda mãe: gerar um novo ser para a mundo; cada um tem um caminho a trilhar, cabe a nós prepará-lo para que siga o rumo certo a fim de que seja feliz e, sobretudo, seja luz.

Quanto ao meu filho, esse foi verdadeiramente LUZ!”.










domingo, 8 de maio de 2016

Sintonizados




A união de um casal formando a família é uma instituição divina. Meus irmãos em Cristo e amigos Carol e Kleiton celebraram nessa na sexta-feira, dia 6 de maio, seu casamento religioso e tivemos a honra de fazer parte do Cerimonial, compondo, inclusive o texto a seguir.

Felizes todos estamos pela vida desses dois servos do Altíssimo e que Ele possa continuar abençoando o casal e os tornando

SINTONIZADOS




  

Lembro bem quando te conheci em um culto ao ar livre realizado por nossa igreja; ao entoarem o primeiro louvor, como imaginava que eras um visitante, cheguei perto de ti e dividi contigo meu Brados de Júbilo.... Àquela altura não passava pela minha mente que dividiríamos nossas vidas e um lar; nem imaginava que nosso Pai Eterno nos uniria para sermos mais que marido e mulher - instrumentos usados por Ele para o louvor do Seu nome.

No outro dia começaste a fazer parte da mesma congregação que eu, entrando para o rol do grande coral se prepara para um dia cantar no lar dos remidos. Vieste de longe para congregar conosco e estudar música na UFPA. Com o tempo, passamos a nos conhecer melhor e verificar quanta afinidade tínhamos e nos afinávamos para chegarmos à cadência ideal de um casal.

Como morávamos perto, sempre me acompanhavas na caminhada até nossa casa e começamos a entender as notas musicais que estavam distribuídas nessa clave de sol a brilhar por meio de um amor que se concretizou em nós. Quem proferiu as primeiras palavras de bênçãos pra nós foi nossa madrinha Pollyanna, que, usada pelo Pai Celeste disse que serias meu esposo – era Deus traçando o nosso caminho e nos embalando na canção que escolheu pra cantarmos juntos.

Como falei, muita coisa temos em comum, mas com certeza nossa crença no Deus que tem escrito a nossa história, é a maior prova dessa sintonia e de que as ondas sonoras, as quais nos comprometemos navegar, é de fato as que deveríamos escolher.

Hoje, diante do Deus, o supremo maestro de todos os ministros do louvor e a terceira pessoa no nosso matrimônio, e diante da Sua igreja selamos nosso pacto iniciado em maio de 2009, confirmado em dezembro de 2015 e registrado em abril de 2016.


Que sejamos feitos orquestra sinfônica a tocar a harmoniosa melodia que o Todo-Poderoso reservou para nós.